Números 29:12-40, Números 30:1-16, Números 31:1-24 OL

Números 29:12-40

A festa de tabernáculos

(Lv 23.33-43; Dt 16.13-17)

Cinco dias depois haverá ainda outra santa assembleia de todo o povo e não se fará então nenhum trabalho duro; será o começo de uma festividade de sete dias a celebrar perante o Senhor. O vosso holocausto, como oferta queimada agradável ao Senhor, será de treze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos eles sem defeito, acompanhados das habituais ofertas: 6,6 litros da fina farinha misturada com azeite, isto para cada um dos novilhos, 4,4 litros de farinha para cada carneiro e 2,2 para cada cordeiro. Deverá haver um bode como oferta pelo pecado, tudo isto para além das ofertas diárias, acompanhadas das de cereais e de vinho.

No segundo dia desta festividade de sete dias, sacrificarão doze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos eles sem defeito, acompanhados da habitual oferta de cereais e de vinho. Também para além do holocausto regular diário, devem sacrificar um bode com a sua oferta de cereais e de vinho, para oferta pelo pecado.

No terceiro dia dessa festividade oferecerão onze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano; todos animais sem defeito, mais as usuais ofertas de cereais e de vinho. Para além dos holocaustos diários regulares, oferecerão um bode para oferta pelo pecado, acompanhado da sua oferta de cereais e de vinho.

No quarto dia de festa oferecerão dez novilhos, dois carneiros e catorze cordeirinhos de um ano; todos sem defeito. Cada um com o seu acompanhamento de oferta de cereais e de vinho; e ainda oferecerão um bode, juntamente com as usuais ofertas de cereais e de vinho, como oferta pelo pecado, para além dos holocaustos diários regulares.

No quinto dia sacrificarão nove novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, sempre sem qualquer defeito, e acompanhados das habituais ofertas de cereais e de vinho; também sacrificarão um bode com as ofertas usuais de cereais e de vinho, como uma oferta especial pelo pecado, para além dos holocaustos diários.

No sexto dia deverão sacrificar oito novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos animais sem defeito, juntamente com as respetivas ofertas de cereais e de vinho. Farão mais o sacrifício de um bode, como oferta pelo pecado, com as suas ofertas de cereais e de vinho, para além dos holocaustos diários.

No sétimo dia serão sete os novilhos a sacrificar, mais dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos eles sem defeito, com as referidas ofertas de cereais e de vinho. Sacrifiquem mais um bode, com a sua correspondente oferta de cereais e de vinho, como oferta especial pelo pecado, para além das outras ofertas regulares diárias.

No oitavo dia convoquem o povo para outra solene assembleia; não farão nenhum trabalho duro nesse dia. Sacrifiquem uma oferta queimada, que será de grande agrado para o Senhor; será constituído por um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito, mais as habituais ofertas de cereais e de vinho. Sacrifiquem igualmente um bode, com a costumada oferta de cereais e de vinho, como oferta pelo pecado, para além dos holocaustos diários regulares.

Estas ofertas são obrigatórias nas alturas das vossas festas anuais e deverão ser feitas para além dos sacrifícios e ofertas que apresentam em consequência de votos feitos, e para além das ofertas voluntárias, holocaustos, ofertas de cereais, de vinho e de paz.”

Moisés transmitiu tudo o que o Senhor lhe tinha ordenado ao povo de Israel.

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Números 30:1-16

As promessas ao Senhor

Então Moisés convocou os chefes de tribos e disse-lhes: “O Senhor ordenou que quando alguém fizer uma promessa ao Senhor, seja de realizar algo ou de, por exemplo, deixar de praticar determinada ação, esse voto deverá ser cumprido; não se violará a palavra dada; terá de se cumprir exatamente aquilo que se prometeu.

Se uma mulher prometer ao Senhor fazer, ou não fazer, qualquer coisa, e se for jovem e viver ainda com os pais, e se o pai ouvir que ela fez uma promessa a que se ligou com obrigações e não lhe disser nada, então esse voto será válido. Mas se o pai recusar deixá-la fazer esse voto, ou sentir que as penalidades a que se obrigou são demasiado duras, então esse voto automaticamente é inválido. O pai deverá declarar a sua desaprovação no primeiro dia em que ouvir falar disso. O Senhor perdoará à rapariga, visto que o pai não o permitiu.

Se uma mulher fizer um voto ou uma promessa proferida irrefletidamente, e se depois vier a casar, quando o marido tomar conhecimento desse voto, se não disser nada no próprio dia em que ouviu isso, então o voto manter-se-á válido. Mas se o marido se opuser, se recusar aceitar esse voto ou promessa leviana, a sua recusa a tornará sem valor, e o Senhor lhe perdoará.

Contudo, se uma mulher for viúva ou divorciada deverá sempre cumprir o seu voto.

Se ela for casada, vivendo com o marido na altura em que fez o voto, quando o marido o ouvir, se não disser nada o voto manter-se-á. Mas se ele recusar, se não o consentir no próprio dia em que o ouviu, o voto fica anulado e o Senhor a perdoará. O marido poderá tanto confirmar como anular o voto dela, mas se não disser nada durante o dia inteiro, é porque concorda. Se passar mais do que um dia e depois pretender recusar permissão para que o voto se cumpra, todas as obrigações a que esteja ligada cairão sobre ele e ele será igualmente responsável por elas.”

Estas são pois as ordens que o Senhor deu a Moisés respeitantes a relações entre uma mulher e o seu marido e entre o pai e as filhas que vivem com ele.

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Números 31:1-24

A vingança contra os midianitas

Então o Senhor falou a Moisés: “Castiga os midianitas por terem levado à idolatria o povo de Israel. Depois disso, terás de morrer; serás recolhido para junto dos teus.”

Moisés disse ao povo: “Armem-se alguns de vocês e preparem-se para travar uma guerra do Senhor contra os midianitas, para os castigar. Mobilizem 1000 homens de cada tribo.” E assim foi feito. Foram alistados 12 000 soldados de Israel, os quais Moisés mandou para a batalha. Fineias, filho de Eleazar, o sacerdote, foi quem conduziu esse exército; os objetos sagrados acompanharam-nos, ao mesmo tempo que iam tocando as cornetas. E o resultado foi que todos os homens midianitas foram mortos nesse combate, como o Senhor tinha mandado a Moisés. Entre eles encontravam-se os cinco reis midianitas: Evi, Requem, Zur, Hur e Reba. Também Balaão, filho de Beor, foi morto.

Israel trouxe cativos as mulheres e as crianças e apoderou-se do seu gado e rebanhos, assim como de muitas outras coisas que saquearam. Todas as povoações, cidades e aldeias foram incendiadas. Os cativos e os despojos foram trazidos a Moisés e a Eleazar, o sacerdote, à vista de todo o povo de Israel, que estava acampado nas margens do Jordão nas planícies de Moabe, em frente a Jericó.

Moisés e o sacerdote Eleazar, acompanhados de todos os chefes do povo, vieram fora do arraial ao encontro daquela tropa vitoriosa; mas Moisés ficou muito irado contra os oficiais do exército e os comandantes dos batalhões.

“Porque é que deixaram vivas as mulheres?”, perguntou. “Estas são precisamente aquelas que, seguindo as indicações de Balaão, fizeram com que o povo de Israel adorasse os ídolos no caso de Peor, provocando aquela praga entre a congregação do Senhor! Matem agora todos os rapazes e todas as mulheres que alguma vez se tenham deitado com um homem. As restantes deixem-nas com vida e podem levá-las convosco. Todos os que mataram alguém ou que tenham tocado num corpo morto deverão ficar fora do acampamento durante sete dias, purificando-se a si e às cativas no terceiro e no sétimo dia. Lembrem-se também de purificar as vossas roupas e tudo o que seja feito de pele de animal ou de pelo de cabra, assim como os recipientes de madeira.”

Eleazar, o sacerdote, disse para os homens que tinham combatido: “Este é o regulamento que Senhor deu a Moisés: tudo o que possa suportar o fogo, seja de ouro, prata, bronze, estanho ou chumbo, deverá ser passado pelo lume, para ficar ritualmente puro; além disso deve ser purificado pela água de purificação. No entanto, aquilo que não suportar o calor passará apenas pela água. No sétimo dia lavarão os vossos fatos e purificar-se-ão; só depois poderão regressar ao acampamento.”

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