Mateus 21:33-46, Mateus 22:1-14 OL

Mateus 21:33-46

A parábola dos lavradores desonestos

(Mc 12.1-12; Lc 20.9-19)

Agora ouçam outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, erigiu um muro em volta e construiu um lagar. Construiu também uma torre, arrendou a vinha a uns lavradores e partiu em viagem. Quando chegou a época das vindimas, enviou os seus servos ir ter com os lavradores e receber a sua parte da colheita. Mas os lavradores assaltaram-nos; espancaram um, mataram outro e apedrejaram um terceiro. Então o dono enviou um grupo ainda maior do que o primeiro, mas trataram-nos do mesmo modo.

Por fim, mandou o filho. Dizia ele: ‘Hão de respeitar o meu filho.’ Os lavradores, porém, ao verem o filho aproximar-se, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e a herança será nossa!’ Agarraram-no, mataram-no e arrastaram-no para fora da vinha.

Quando o dono voltar, que acham vocês que fará àqueles lavradores?”

Os anciãos responderam: “Dará uma morte severa a esses malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe paguem pontualmente a parte que lhe cabe dos frutos.”

Jesus perguntou-lhes: “Não se lembram de ler esta frase nas Escrituras?

‘A pedra que os construtores rejeitaram

veio a tornar-se a pedra fundamental do edifício!

Isto foi outra obra que o Senhor fez,

e é espantosa aos nossos olhos!21.42 Sl 118.22-23.

Por isso, garanto que o reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que dê a sua parte da colheita. Quem tropeçar nesta pedra será feito em pedaços e aqueles sobre quem ela cair serão esmagados.”

Quando os principais sacerdotes e os fariseus perceberam que a parábola que Jesus contara se referia a eles procuraram prendê-lo, mas tiveram medo das multidões que tinham Jesus como profeta.

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Mateus 22:1-14

A parábola do banquete de casamento

(Lc 14.16-24)

Jesus usou mais uma parábola: “O reino dos céus pode ser compreendido com o que aconteceu a certo rei que preparou uma grande festa de casamento para o filho. Mandou os seus servos chamar os convidados para a festa de casamento mas estes não quiseram vir. Então mandou outros servos com a seguinte instrução: ‘Digam aos convidados: “O banquete está pronto! Já mandei matar os bois. Está tudo pronto! Apressem-se, venham para a festa!” ’

Mas os convidados não fizeram caso e não foram, indo cada um tratar dos seus negócios; um para o campo, o outro para a loja. Outros bateram nos servos do rei e trataram-nos vergonhosamente, chegando a matar alguns.

O monarca, muito zangado, mandou as tropas, matou os assassinos e incendiou-lhes a cidade. E disse aos seus servos: ‘A festa de casamento está pronta e aqueles que convidei não merecem tal honra. Vão pelos caminhos e convidem todos os que encontrarem.’ Os servos assim fizeram, mandando entrar as pessoas que encontravam e aceitavam o convite, fossem boas ou más, até que o salão do banquete ficou repleto.

Quando o rei entrou para conhecer os convidados, reparou que certo homem não usava o traje de cerimónia. ‘Amigo, como é possível teres vindo sem traje de casamento?’ E o homem não teve resposta que desse. Então o monarca disse aos seus súbditos: ‘Atem-lhe os pés e as mãos e lancem-no lá fora na escuridão, onde há choro e ranger de dentes.’ Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.”

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