Mateus 17:14-27, Mateus 18:1-9 OL

Mateus 17:14-27

A cura do rapaz endemoninhado

(Mc 9.14-29; Lc 9.37-42)

Quando chegaram junto da multidão, um homem ajoelhou-se diante dele e disse: “Senhor, tem misericórdia do meu filho que tem ataques e anda em grande aflição, pois muitas vezes cai no lume e muitas outras na água. Já o trouxe aos teus discípulos, mas não conseguiram curá-lo.”

Jesus respondeu: “Ó povo sem fé e obstinado! Até quando terei de andar convosco? Até quando terei de suportar-vos? Tragam-me cá o rapaz!” Jesus repreendeu o demónio que estava dentro do rapaz e ele deixou-o, ficando bom a partir daquele momento.

Os discípulos perguntaram a Jesus, quando já estavam a sós: “Porque não conseguimos expulsar aquele demónio?”

“Por causa da vossa pouca fé. É realmente como vos digo: se tivessem fé como um grão de mostarda, poderiam dizer a este monte: ‘Sai daqui!’, e ela sairia. Nada vos seria impossível. Porém, esta casta de demónios não sai senão à força de oração e jejum.”

Jesus fala outra vez da sua morte e ressurreição

(Mc 9.30-32; Lc 9.43-45)

Um dia, estavam ainda na Galileia, Jesus disse-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, hão de matá-lo mas, ao terceiro dia, ressuscitará.” E os discípulos encheram-se de tristeza.

O imposto do templo

Ao chegarem a Cafarnaum, os cobradores de impostos do templo procuraram Pedro e perguntaram-lhe: “O vosso mestre não paga impostos?” Ele respondeu: “Claro que paga!”

Entrando em casa para discutir o assunto com Jesus, antes que Pedro começasse a falar, Jesus perguntou-lhe: “Que achas, Simão? Os reis lançam impostos sobre o seu povo ou sobre os estrangeiros?” Pedro respondeu: “Sobre os estrangeiros.”

Jesus continuou: “Se assim é, os nacionais não têm de pagar. Contudo, não vamos contrariá-los. Vai ao mar, lança a linha e abre a boca do primeiro peixe que apanhares. Encontrarás uma moeda que vale o bastante para pagar o imposto por ambos; leva-a e paga-lhes.”

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Mateus 18:1-9

O maior no reino dos céus

(Mc 9.33-37; Lc 9.46-48; 17.1-2)

Naquele momento, os discípulos perguntaram a Jesus qual deles seria o mais importante no reino dos céus.

Chamando uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse: “É realmente como vos digo: se não mudarem totalmente a direção das vossas vidas e não se tornarem como crianças, jamais entrarão no reino dos céus. Pois aquele que se tornar pequeno e simples como esta criança será como o maior de todos no reino dos céus. E quem receber uma criancinha como esta, em meu nome, é a mim que recebe. Quem fizer tropeçar na fé um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria que fosse atirado ao mar com uma mó amarrada ao pescoço.

Pecado, fé e responsabilidade

(Mc 9.43-47)

Ai do mundo por causa dos tropeções na fé! Forçosamente, tropeções na fé sempre existirão, mas ai daquele que os provocar! Se a tua mão ou o teu pé te fizerem pecar, corta-os e arremessa-os para longe de ti! Mais vale entrar na vida aleijado ou coxo do que ser lançado com ambas as mãos e pés no fogo do inferno, que dura para sempre. E se o teu olho te fizer pecar, arranca-o e arremessa-o para longe de ti! Mais vale entrar com um só olho na vida do que ser lançado com ambos no fogo no inferno.

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