Mateus 12:1-21 OL

Mateus 12:1-21

O Senhor do sábado

(Mc 2.23-28; Lc 6.1-5)

Sucedeu por aquela altura que Jesus atravessava umas searas com os seus discípulos. Era sábado12.1 Sábado. Dia de repouso semanal no calendário judaico. e, como os discípulos sentiam fome, começaram a arrancar espigas de trigo e a comer o grão. Mas os fariseus, ao vê-los fazer isso, protestaram: “Os teus discípulos estão a fazer o que não é permitido no dia de sábado!”

Jesus disse-lhes: “Nunca leram o que o rei David fez quando ele e os companheiros estavam com fome, como entraram na casa de Deus, ele e os seus companheiros, e comeram os pães da Presença, que apenas aos sacerdotes era permitido comer?12.4 Ver 1 Sm 21.1-6. E nunca leram na Lei que os sacerdotes de serviço no templo podem trabalhar ao sábado, ficando isentos de culpa? Pois aqui está um que é maior do que o templo!

Se soubessem o que quer dizer esta passagem das Escrituras: ‘Mais do que os vossos sacrifícios, quero a vossa misericórdia’,12.7 Os 6.6. não teriam condenado quem não tem culpa. Porque eu, o Filho do Homem, sou o Senhor do próprio sábado.”

Jesus cura um homem com mão paralisada

(Mc 3.1-6; Lc 6.6-11)

Depois foi para a sinagoga. E viu ali um homem com uma das mãos aleijadas. Os fariseus perguntaram-lhe: “A Lei permite fazer curas no dia de sábado?” Fizeram-no para terem de que o acusar.

A sua resposta foi: “Qual de vocês, se tivesse apenas uma ovelha e ela caísse numa vala num sábado não iria tratar de tirá-la de lá? Quanto mais não vale uma pessoa do que uma ovelha! Evidentemente que é justo fazer o bem num sábado.” E disse ao homem: “Estende o braço!” Ele assim fez e imediatamente a sua mão ficou completamente normal, tal como a outra.

O Servo escolhido por Deus

(Mc 3.7-12; Lc 6.17-19)

Os fariseus saíram, a fim de combinarem como haveriam de o matar. Jesus, sabendo o que tramavam, partiu dali, seguido por grandes multidões. Curou todos os doentes e advertiu-os que não revelassem quem ele era. Assim se cumpriu a profecia de Isaías a seu respeito:

“Aqui está o meu Servo, a quem escolhi.

Ele é o meu amado, em quem a minha alma tem prazer.

Porei o meu Espírito sobre ele e proclamará a minha justiça às nações.

Não discutirá nem gritará; nem se porá a discutir alto nas praças públicas.

Não esmagará a cana trilhada, nem apagará o pavio que ainda fumega,

até fazer triunfar a justiça.

No seu nome as nações têm a sua esperança.”12.21 Is 42.1-4.

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