Lucas 19:45-48, Lucas 20:1-26 OL

Lucas 19:45-48

Jesus no templo

(Mt 21.12-17; Mc 11.15-19; Jo 2.13-22)

Depois, ao entrar no templo, Jesus começou a expulsar os negociantes. Disse-lhes: “As Escrituras afirmam: ‘O meu templo será chamado casa de oração’19.46 Is 56.7., mas vocês transformaram-no num covil de ladrões!”19.46 Jr 7.11.

A partir dali, ensinava diariamente no templo, mas já os principais sacerdotes, os especialistas na Lei e os anciãos procuravam arranjar maneira de acabarem com ele. E não achavam forma de o fazer, pois Jesus atraía muito povo que bebia as suas palavras.

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Lucas 20:1-26

A autoridade de Jesus em questão

(Mt 21.23-27; Mc 11.27-33)

Num daqueles dias em que Jesus estava a ensinar o povo e a pregar o evangelho no templo, foi interrogado pelos principais sacerdotes, pelos especialistas na Lei e pelos anciãos. Estes perguntavam-lhe: “Diz-nos com que autoridade fazes essas coisas. Quem te deu tal autoridade?”

Em resposta, Jesus retorquiu-lhes: “Também eu tenho uma pergunta para vos fazer. Ora digam-me: O batismo de João é de inspiração celeste ou humana?”

Eles discutiram o caso entre si. “Se dissermos que é de inspiração celeste, ele perguntará: ‘Então porque não acreditaram nele?’ Mas se dissermos que é de inspiração humana, todo o povo nos apedrejará, pois está convencido de que ele era um profeta.” Por fim, responderam: “Não sabemos!”

Jesus disse: “Então também não respondo à vossa pergunta!”

A parábola dos rendeiros

(Mt 21.33-46; Mc 12.1-12)

E começou a contar ao povo a seguinte parábola: “Um homem plantou uma vinha, arrendou-a a uns lavradores e partiu em viagem por longo tempo. Na época devida, enviou um dos seus servos ir receber a sua parte da colheita da vinha. Os rendeiros, porém, espancaram-no e mandaram-no embora de mãos vazias. Então enviou outro, mas espancaram-no e trataram-no mal; espancado e insultado, viu-se expulso sem nada receber. Enviou ainda um terceiro homem; eles feriram-no e escorraçaram-no.

Dizia o dono da vinha: ‘Que farei agora? Vou enviar o meu filho querido; certamente hão de respeitá-lo.’

Mas quando os lavradores viram o filho, disseram: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e a herança será nossa!’ Arrastaram-no para fora da vinha e mataram-no. Que fará o dono da vinha? Digo-vos que virá e matará os lavradores e arrendará a vinha a outros.”

“Esses homens nunca fariam uma coisas dessas!”, protestaram os ouvintes.

Jesus olhou-os e respondeu: “Então que quererão dizer as Escrituras ao afirmarem o sequinte?

‘A pedra que os construtores rejeitaram

veio a tornar-se a pedra fundamental do edifício!’20.17 Sl 118.22.

Quem tropeçar nessa pedra será feito em pedaços e aqueles sobre quem ela cair serão esmagados.”

Os especialistas na Lei e os principais sacerdotes procuraram prendê-lo nesse preciso momento, pois perceberam que aquela parábola se referia a eles. Mas tinham medo do povo.

O pagamento de impostos

(Mt 22.15-22; Mc 12.13-17)

Assim, mantinham-no sob vigilância. Acharam preferível levá-lo a dizer alguma coisa que servisse para se queixarem ao governador romano e fosse motivo para o prender. Enviaram pois delegados que se fingiam justos: “Mestre, sabemos que ensinas com honestidade e que dizes a verdade sem temer o que os outros pensam, antes ensinas com fidelidade os caminhos de Deus. Ora explica-nos: estará certo ou não pagarmos impostos a César?”

Vendo a sua astúcia, disse: “Mostrem-me uma moeda. De quem é esta figura aqui? E a quem se refere a inscrição que está por baixo?” Responderam: “De César.”

Jesus disse-lhes: “Sendo assim, deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!” Falhou assim aquela tentativa de o fazer tropeçar diante do povo. Maravilhados com a sua resposta, conservaram-se silenciosos.

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