Josué 17:1-18, Josué 18:1-28 OL

Josué 17:1-18

Também foi dada terra à meia-tribo de Manassés, o filho mais velho de José.

O clã de Maquir, o filho mais velho de Manassés e pai de Gileade, já tinha recebido a terra de Gileade e de Basã, na margem oriental do Jordão, porque eram grandes guerreiros. Por isso, a terra atribuída agora à tribo, a ocidente do Jordão, foi dada aos clãs de Abiezer, Heleque, Asriel, Siquem, Hefer e Semida.

Contudo, Zelofeade, filho de Hefer, neto de Gileade, bisneto de Maquir e trineto de Manassés, não teve filhos rapazes; teve cinco filhas que se chamavam Mala, Noa, Hogla, Milca e Tirza. Estas chegaram-se junto do sacerdote Eleazar e de Josué, e dos outros líderes de Israel, e lembraram-lhes o seguinte: “O Senhor disse a Moisés que deveríamos receber a mesma quantidade de terra que os homens da nossa tribo.”

Assim, de acordo com a ordem que o Senhor dera por intermédio de Moisés, foram doados a estas mulheres territórios, conjuntamente com os seus cinco tios-avós. Deste modo, a área total concedida à tribo de Manassés consistiu em dez secções de terra, além da terra de Gileade e de Basã, do outro lado do Jordão, porque às filhas de Manassés também foram dadas terras, tal como aos filhos. Quanto à terra de Gileade, ficou a pertencer aos outros filhos de Manassés.

O limite a norte da tribo de Manassés estendia-se para o sul desde a beira do Aser até Micmetá, que se encontra a leste de Siquem. A sul, a linha limite corria de Micmetá até En-Tapua. (A terra de Tapua pertencia a Manassés, mas a cidade de Tapua, no extremo da terra de Manassés, pertencia à tribo de Efraim). Das fontes de Tapua, o limite de Manassés seguia a margem norte do ribeiro de Caná até ao Mediterrâneo. (Várias cidades a sul do ribeiro pertenciam à tribo de Efraim, ainda que estivessem localizadas no território de Manassés.) A terra a sul do ribeiro e para o ocidente, até ao mar Mediterrâneo, foi atribuída a Efraim; a terra a norte do ribeiro assim como a leste do mar foi para Manassés. A norte da linha de demarcação de Manassés estava o território de Aser; a leste encontrava-se o de Issacar.

À meia tribo de Manassés foram igualmente dadas as seguintes cidades situadas nas áreas atribuídas a Issacar e a Aser: Bete-Seã, Ibleão, Dor, En-Dor, Taanaque e Megido; cada uma delas incluindo os lugares da sua jurisdição.

Mas os descendentes de Manassés não puderam expelir o povo que vivia naquelas cidades e assim os cananeus permaneceram na terra. Mais tarde, contudo, quando os israelitas se tornaram suficientemente fortes, forçaram-nos a trabalhar como escravos.

Então as duas tribos de José vieram ter com Josué e perguntaram-lhe: “Porque nos deste apenas uma área na distribuição das terras pelas tribos, sendo que o Senhor nos abençoou, sendo nós uma população tão numerosa?”

“Se a terra das colinas de Efraim não é bastante espaçosa para vocês”, respondeu Josué, “desbastem, se forem capazes, as florestas da terra onde habitam os perizeus e os refaítas.”

“Estamos de acordo; até porque os cananeus das planuras à volta de Bete-Seã e no vale de Jezreel têm carros de combate em ferro, e são demasiado fortes para nós.”

“Então”, continuou Josué, “terão as florestas das montanhas. E visto que são numerosos e robustos serão certamente capazes de derrubar todas essas florestas para viver ali. Tenho a certeza que poderão também expulsar os cananeus dos vales, mesmo sendo eles valentes combatentes e tendo carros em ferro.”

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Josué 18:1-28

A divisão do resto do território

Depois da conquista, apesar de sete das tribos de Israel ainda não terem tomado posse e conquistado totalmente a terra que Deus lhes deu, todo o povo se juntou em Silo para montar a tenda do encontro.

Josué perguntou-lhes: “Quanto tempo vão ainda esperar para expelirem as gentes que vivem na terra que o Senhor, Deus dos vossos antepassados, vos deu? Selecionem três homens de cada tribo e enviá-los-ei para explorarem o território ainda não conquistado, e depois fazerem um relatório quanto à sua extensão e divisões naturais, para que possa reparti-la por vocês. Esses exploradores dividirão o território em sete partes, deixando a sul Judá com os seus territórios e a parte de José também com os seus territórios, a norte. De seguida, lançarei sortes, diante do Senhor, nosso Deus, para decidir quais as partes que caberão a cada tribo. Contudo, lembrem-se que os levitas não deverão receber terra alguma; eles são sacerdotes do Senhor. Essa é a parte maravilhosa que lhes é atribuída. Além disso, as tribos de Gad, de Rúben e a meia tribo de Manassés também não poderão receber mais nenhuma terra, visto que tiveram o seu quinhão na margem leste do Jordão, onde Moisés lhes prometeu que poderiam estabelecer-se.”

E foi assim que os batedores partiram para estabelecerem uma carta de toda a terra e trazerem um relatório a Josué. Só depois, aqui em Silo, o Senhor concederia as diversas secções da terra às tribos, lançando-se sortes. Os homens fizeram como lhes tinha sido dito e dividiram o território em sete secções, estabelecendo uma lista das cidades que havia em cada secção. Depois vieram ter com Josué ao campo de Silo.

Ali no tabernáculo em Silo o Senhor mostrou a Josué, tirando à sorte na presença do Senhor, a que tribo calhava cada secção.

O território de Benjamim

O território cedido às famílias da tribo de Benjamim ficou entre a terra atribuída às tribos de Judá e de José.

A linha de demarcação a norte começava no rio Jordão, seguia até ao norte de Jericó e depois infletia para ocidente, através da zona das colinas e do deserto de Bete-Aven. Dali a linha descia para sul até Luz, também chamada Betel, e prosseguia até Atarote-Adar, na terra de colinas a sul de Bete-Horom de Baixo.

Ali a demarcação voltava de novo para o sul, passando a montanha perto de Bete-Horom, e terminava na localidade de Quiriate-Baal, também chamada, por vezes, Quiriate-Jearim, uma das cidades da tribo de Judá. Era esta a linha de separação a ocidente.

A linha que balizava a sul corria desde o limite de Quirate-Baal, passava sobre o monte Efrom, até às fontes de Neftoa, descia até à base da montanha, que ladeia o vale de Ben-Hinom, e que está a norte do vale de Refaim. Dali continuava através do vale de Hinom, atravessava a sul os campos da velha cidade de Jerusalém, onde viviam os jebuseus, e continuava para baixo, para En-Rogel. De En-Rogel a linha divisória voltava para nordeste até En-Semes, continuando até Gelilote, que está defronte da falésia de Adumim. Depois descia até à rocha de Boã, o que era filho de Rúben, correndo depois ao longo do limite norte de Arabá; ao descer para o sul passava por Bete-Hogla e terminava na baía norte do mar Salgado, que é onde desagua o rio Jordão.

A baliza oriental era constituída pelo próprio rio Jordão.

Esta foi a terra conferida à tribo de Benjamim.

As seguintes cidades estavam incluídas no território de que tomou posse:

Jericó, Bete-Hogla, Emeque-Queziz, Bete-Arabá, Zemaraim, Betel, Avim, Pará, Ofra, Quefar-Amonai, Ofni, Geba. Ao todo, doze cidades com as suas aldeias.

Gibeão, Ramá, Beerote, Mizpá, Cafira, Moza, Requem, Irpeel, Tarala, Zela, Elefe, Jebus, ou seja Jerusalém, Gibeá e Quiriate. No total, catorze cidades com as suas aldeias.

Todas estas cidades e as localidades dos arredores foram dadas à tribo de Benjamim.

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