João 18:25-40 OL

João 18:25-40

Pedro nega Jesus mais duas vezes

(Mt 26.71-75; Mc 14.69-72; Lc 22.58-62)

Entretanto, estando Simão Pedro junto à fogueira, tornaram a perguntar-lhe: “Não és um dos seus discípulos?”

“Não sou, não!”, disse Pedro.

Mas um dos criados da casa do sumo sacerdote, parente do homem cuja orelha Pedro tinha cortado, perguntou: “Não foi a ti que eu vi no olival com Jesus?” Uma vez mais, Pedro negou. E imediatamente cantou um galo.

Jesus perante Pilatos

(Mt 27.11-14, 15-31; Mc 15.2-20; Lc 23.2-5, 13-25)

O julgamento de Jesus na presença de Caifás só acabou de madrugada. Levaram-no em seguida para o palácio do governador romano. Os seus acusadores não podiam entrar, porque isso os tornaria impuros, segundo diziam, impedindo-os de comer o cordeiro pascal. Assim, Pilatos, que era o governador, saiu ao encontro deles e perguntou: “Que queixa têm contra este homem?”

“Se não fosse malfeitor não to teríamos trazido”, retorquiram.

“Pois então levem-no e julguem-no vocês mesmos de acordo com a vossa Lei!”, tornou-lhes Pilatos.

“Mas queremos que seja morto e nós não podemos fazê-lo”, replicaram os judeus. Assim se cumpriu a predição de Jesus acerca do modo como haveria de morrer.

Pilatos voltou para dentro do palácio e mandou que lhe levassem Jesus. “És o rei dos judeus?”, perguntou-lhe.

Jesus replicou: “Perguntas isso de ti mesmo ou são outros que o querem saber?”

“Sou porventura judeu?”, replicou Pilatos. “O teu povo e os principais sacerdotes é que te trouxeram aqui. Que fizeste?”

Então Jesus respondeu: “Não sou um rei terreno. Se o fosse, os meus discípulos teriam lutado, quando os judeus me prenderam. Mas o meu reino não é deste mundo.”

“Então és rei?”, perguntou Pilatos.

Jesus respondeu: “Tens razão em dizer que sou rei. De facto, foi para isso que nasci. E vim para trazer a verdade ao mundo. Todos os que amam a verdade escutam a minha voz.”

“O que é a verdade?”, perguntou Pilatos. Tornando a sair ao povo, anunciou: “Ele não é culpado de crime algum. Todavia, é vosso costume pedir-me que solte alguém da prisão todos os anos pela Páscoa.” E perguntou: “Então, não querem que vos solte o rei dos judeus?”

Mas eles, em alta gritaria, responderam: “Não! Não soltes este, mas sim Barrabás!” Barrabás era um salteador.

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