Marcos 11 – OL & NVI-PT

O Livro

Marcos 11:1-33

Jesus entra em Jerusalém

(Mt 21.1-9; Lc 19.28-38; Jo 12.12-15)

1Quando se aproximavam de Jerusalém, de Betfagé e Betânia, perto do monte das Oliveiras, enviou dois dos discípulos à frente. 2“Vão àquela aldeia além e logo à entrada encontrarão uma cria de jumento amarrada, que ninguém montou ainda. Soltem-na e tragam-na. 3Se alguém vos perguntar: ‘Porque estão a fazer isso?’, respondam, ‘O Senhor precisa dela e em breve a devolverá.’ ”

4Os dois homens foram e encontraram a cria de jumento na rua, amarrada do lado de fora de uma casa. E soltaram-no. 5Algumas pessoas que ali se encontravam perguntaram: “Porque estão a soltar o jumentinho?” 6Responderam conforme Jesus lhes tinha dito e os homens consentiram.

7E levaram o jumentinho a Jesus. Puseram os mantos sobre o lombo do animal e ele montou-o. 8Muita gente estendeu os seus mantos pelo caminho, enquanto outros cortaram ramos dos campos. 9As pessoas iam tanto à frente como atrás, exclamando:

“Hossana!

Bendito aquele que vem em nome do Senhor!11.9 Sl 118.25-26.

10Bendito seja o reino que vem estabelecer, o reino do nosso pai David!

Hossana nas alturas!”

11Entrou em Jerusalém e dirigiu-se para o templo. Reparou atentamente em tudo à sua volta e foi embora, pois a hora já ia adiantada, retirando-se para Betânia com os doze discípulos.

A figueira mirra

(Mt 21.18-22)

12No outro dia de manhã, ao saírem de Betânia, Jesus sentiu fome. 13Vendo ao longe uma figueira coberta de folhas, foi ver se achava algum fruto nela. E aproximando-se, nada achou nela, senão folhas. Aliás, não era a estação de dar figos. 14Então disse àquela árvore: “Nunca mais ninguém coma fruto de ti, para sempre!” Palavras que os discípulos ouviram.

Jesus no templo

(Mt 21.12-16; Lc 19.45-47; Jo 2.13-16)

15Voltou a Jerusalém e, ao entrar no templo, começou a expulsar os negociantes e compradores que ali havia; derrubou as mesas dos cambistas e as bancas dos vendedores de pombos; 16e não deixou entrar mais mercadorias. 17E explicava-lhes: “As Escrituras afirmam: ‘O meu templo será chamado casa de oração para todas as nações’,11.17 Is 56.7. mas vocês transformaram-no num covil de ladrões!”11.17 Jr 7.11.

18Quando os principais sacerdotes e especialistas na Lei souberam o que tinha feito, começaram a estudar a melhor maneira de acabarem com ele. Todavia, tinham medo dele, e que houvesse algum tumulto, porque o ensino de Jesus entusiasmava o povo. 19Naquela tarde, Jesus e os discípulos deixaram a cidade.

Tenham fé em Deus!

(Mt 21.20-22; 6.14)

20Na manhã seguinte, indo a passar pela figueira que tinha amaldiçoado, os discípulos repararam que estava seca desde a raiz! 21Pedro, lembrando-se do que Jesus dissera àquela árvore na véspera, exclamou: “Olha, Mestre, a figueira que amaldiçoaste secou!”

22Respondeu-lhes Jesus: “Tenham fé em Deus! 23É realmente como vos digo: quem disser a este monte: ‘Levanta-te e atira-te ao mar!’, não duvidar no seu coração e crer que acontece conforme as suas palavras, assim sucederá. 24Por isso, podem pedir seja o que for em oração que, se crerem que já o receberam, assim acontecerá. 25Mas, quando estiverem a orar, perdoem primeiro a toda e qualquer pessoa, para que o vosso Pai que está no céu também vos perdoe as vossas transgressões. 26Mas, se não perdoarem, o vosso Pai que está nos céus não vos perdoará.”

A autoridade de Jesus questionada

(Mt 21.23-27; Lc 20.1-8)

27Entretanto, chegaram de novo a Jerusalém. Enquanto passava no recinto do templo, os principais sacerdotes, os especialistas na Lei e os outros anciãos foram ter com ele e perguntaram-lhe: 28“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?”

29Jesus retorquiu-lhes: “Di-lo-ei, se me responderem a uma pergunta: 30O batismo de João é de inspiração celeste ou humana?”

31Eles puseram-se a falar entre si: “Se dissermos que é de inspiração celeste, ele perguntará: ‘Então porque não acreditaram nele?’ 32Mas se dissermos que é de inspiração humana, temos receio da multidão, pois todos têm João na conta de um profeta.” 33Por fim, responderam: “Não sabemos!”

E Jesus respondeu: “Então também não respondo à vossa pergunta!”

Nova Versão Internacional

Marcos 11:1-33

A Entrada Triunfal

(Mt 21.1-11; Lc 19.28-40; Jo 12.12-19)

1Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé e Betânia, perto do monte das Oliveiras, Jesus enviou dois de seus discípulos, 2dizendo-lhes: “Vão ao povoado que está adiante de vocês; logo que entrarem, encontrarão um jumentinho amarrado, no qual ninguém jamais montou. Desamarrem-no e tragam-no aqui. 3Se alguém perguntar: ‘Por que vocês estão fazendo isso?’, digam-lhe: O Senhor precisa dele e logo o devolverá”.

4Eles foram e encontraram um jumentinho na rua, amarrado a um portão. Enquanto o desamarravam, 5alguns dos que ali estavam lhes perguntaram: “O que vocês estão fazendo, desamarrando esse jumentinho?” 6Os discípulos responderam como Jesus lhes tinha dito, e eles os deixaram ir. 7Trouxeram o jumentinho a Jesus, puseram sobre ele os seus mantos; e Jesus montou. 8Muitos estenderam seus mantos pelo caminho, outros espalharam ramos que haviam cortado nos campos. 9Os que iam adiante dele e os que o seguiam gritavam:

“Hosana!”11.9 Expressão hebraica que significa “Salve!”, e que se tornou uma exclamação de louvor; também no versículo 10.

“Bendito é o que vem em nome do Senhor!”11.9 Sl 118.25,26

10“Bendito é o Reino vindouro de nosso pai Davi!”

“Hosana nas alturas!”

11Jesus entrou em Jerusalém e dirigiu-se ao templo. Observou tudo à sua volta e, como já era tarde, foi para Betânia com os Doze.

Jesus Purifica o Templo

(Mt 21.12-17; Lc 19.45-48)

12No dia seguinte, quando estavam saindo de Betânia, Jesus teve fome. 13Vendo a distância uma figueira com folhas, foi ver se encontraria nela algum fruto. Aproximando-se dela, nada encontrou, a não ser folhas, porque não era tempo de figos. 14Então lhe disse: “Ninguém mais coma de seu fruto”. E os seus discípulos ouviram-no dizer isso.

15Chegando a Jerusalém, Jesus entrou no templo e ali começou a expulsar os que estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas 16e não permitia que ninguém carregasse mercadorias pelo templo. 17E ele os ensinava, dizendo: “Não está escrito:

“ ‘A minha casa será chamada casa de oração

para todos os povos’11.17 Is 56.7?

Mas vocês fizeram dela um ‘covil de ladrões’11.17 Jr 7.11”.

18Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei ouviram essas palavras e começaram a procurar uma forma de matá-lo, pois o temiam, visto que toda a multidão estava maravilhada com o seu ensino.

19Ao cair da tarde, eles11.19 Vários manuscritos dizem ele saiu. saíram da cidade.

A Figueira Seca

(Mt 21.18-22)

20De manhã, ao passarem, viram a figueira seca desde as raízes. 21Pedro, lembrando-se, disse a Jesus: “Mestre! Vê! A figueira que amaldiçoaste secou!”

22Respondeu Jesus: “Tenham fé11.22 Vários manuscritos dizem Se vocês tiverem fé. em Deus. 23Eu asseguro que, se alguém disser a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e não duvidar em seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, assim lhe será feito. 24Portanto, eu digo: Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim sucederá. 25E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial perdoe os seus pecados. 26Mas, se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está nos céus não perdoará os seus pecados11.26 Muitos manuscritos antigos não trazem o versículo 26.”.

A Autoridade de Jesus é Questionada

(Mt 21.23-27; Lc 20.1-8)

27Chegaram novamente a Jerusalém e, quando Jesus estava passando pelo templo, aproximaram-se dele os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos e lhe perguntaram: 28“Com que autoridade estás fazendo estas coisas? Quem te deu autoridade para fazê-las?”

29Respondeu Jesus: “Eu farei uma pergunta. Respondam-me, e eu direi com que autoridade estou fazendo estas coisas. 30O batismo de João era do céu ou dos homens? Digam-me!”

31Eles discutiam entre si, dizendo: “Se dissermos: Dos céus, ele perguntará: ‘Então por que vocês não creram nele?’ 32Mas, se dissermos: Dos homens…” Eles temiam o povo, pois todos realmente consideravam João um profeta.

33Eles responderam a Jesus: “Não sabemos”.

Disse então Jesus: “Tampouco direi com que autoridade estou fazendo estas coisas”.