Malaquias 2:17, Malaquias 3:1-18, Malaquias 4:1-6 OL

Malaquias 2:17

O dia do juízo

Têm desgostado o Senhor com as vossas palavras.

“Desgostado, nós? Como é que o desgostámos?”

Quando dizem que praticar o mal, aos olhos do Senhor, vem a dar no mesmo que praticar o bem, e que é dos que fazem o mal que o Senhor, no fundo, se agrada. E ainda dizem: “Onde está o Deus da justiça?”

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Malaquias 3:1-18

“Escutem! Enviarei o meu mensageiro perante mim, para me preparar o caminho. O Senhor, a quem buscam, virá de repente ao seu templo; o mensageiro da aliança que vocês desejam. Sim, ele virá com toda a certeza!”, diz o Senhor dos exércitos.

Mas quem poderá sobreviver quando ele aparecer? Quem poderá suportar a sua vinda? Porque é como um fogo flamejante, refinando o metal precioso e branqueando o mais sujo vestuário! Tal como um perito em refinar a prata, sentar-se-á a observar, enquanto a escória vai escorrendo. Purificará os levitas, os ministros de Deus, purificando-os como o ouro e a prata, e eles passarão a apresentar diante do Senhor ofertas com justiça. Então, uma vez mais, o Senhor terá prazer nas ofertas que lhe forem trazidas pelo povo de Judá e Jerusalém, tal como antes.

“Nesse tempo, os meus castigos serão rápidos e certos. Mover-me-ei destramente contra os que praticam bruxarias, contra os adúlteros, contra os mentirosos, contra todos os que enganam os seus empregados, que oprimem as viúvas e os órfãos, que desfraudam os estrangeiros e que não me temem”, diz o Senhor dos exércitos.

Roubando a Deus

“Eu sou o Senhor e não mudo! Por isso, é que vocês ainda não foram totalmente destruídos. Ainda que tenham feito troça das minhas leis, logo desde os primeiros tempos, mesmo assim, ainda podem voltar para mim, diz o Senhor dos exércitos. Venham e vos perdoarei!

Mas vocês dizem: ‘Nós nunca te abandonámos!’

Roubará o homem a Deus? Mas vocês roubam-me!

‘Que quer isso dizer? Como é que te roubámos?’

Nos dízimos e nas ofertas que me devem. E assim a terrível maldição de Deus recai sobre vocês, porque toda a nação me tem roubado. Tragam todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja alimento suficiente no meu templo. Se assim fizerem, abrirei as janelas do céu e derramarei uma bênção tão abundante sobre vocês que nem sequer arranjarão espaço para a receber! Experimentem! Deixem que vos dê prova disso! As searas serão abundantes, porque as preservarei dos insetos e das pragas. As vinhas não secarão antes das vindimas, diz o Senhor dos exércitos. Todas as nações vos chamarão abençoados, porque a terra espalhará felicidade. Isto é o que vos promete o Senhor dos exércitos.

A vossa atitude para comigo tem sido de altivez e arrogância, diz o Senhor.

Mas vocês dizem: ‘Que queres dizer com isso? O que é que foi que dissemos contra ti?’

Prestem atenção! Vocês dizem assim: ‘É uma coisa inútil e sem sentido adorar a Deus e obedecer-lhe. Para que serve cumprir os seus mandamentos, lamentarmo-nos e arrependermo-nos diante do Senhor dos exércitos? Portanto, daqui em diante, diremos: Abençoados os soberbos! Porque os que praticam o mal prosperam e os que ousam enfrentar os castigos divinos, escapam.’ ”

Então, os que temiam o Senhor falaram uns com os outros. E diante do Senhor foi escrito um memorial sobre os que o temem e centram nele o seu pensamento.

“Serão meus, diz o Senhor dos exércitos! Nesse dia, serão como o meu tesouro particular. Poupá-los-ei como um homem poupa o seu filho obediente e fiel. Verão então a diferença que Deus faz entre os justos e os ímpios, entre os que o servem e os que não o servem.”

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Malaquias 4:1-6

O dia do Senhor

“Atenção, diz o Senhor dos exércitos! O dia do juízo está a chegar, ardendo como uma fornalha. O soberbo e o malvado arderão como palha, consumidos como uma árvore em labaredas; raízes e tudo arderá. Mas para os que reverenciam o meu nome nascerá o Sol da justiça, que trará cura nos seus raios. Sairão, saltando como bezerros pastando, libertos do estábulo. Nesse dia que estou a preparar, pisarão os ímpios como cinzas debaixo dos pés, diz o Senhor dos exércitos. Lembrem-se de obedecer à Lei que dei a todo o Israel por intermédio de Moisés, o meu servo, no monte Horebe, com todos os seus preceitos e mandamentos.

Mandarei-vos o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. A sua pregação fará com que os pais se reconciliem com os filhos e os filhos com os pais. E saberão que, se não se arrependerem, virei e a sua terra será completamente destruída pela maldição.”

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